Para quem está procurando um destino tranquilo e com aquele clima gostoso de montanha, São Bento do Sapucaí, na Serra da Mantiqueira, é uma grata surpresa.
Essa é uma das ótimas opções de lugares para viajar perto de São Paulo. Para quem já conheceu Campos do Jordão ou procura um destino mais sossegado e com melhores preços, São Bento é uma alternativa bem legal.
Nós vamos mostrar para vocês agora 7 motivos para você conhecer essa cidade, algumas dicas práticas e o que fazer em São Bento do Sapucaí.
Desde as lindas e coloridas capelas de mosaico, até a famosa Pedra do Baú, conheça as belezas desse destino na Serra da Mantiqueira.
O que fazer em São Bento do Sapucaí, perto de São Paulo
Pedra do Baú, Capelas de Mosaico e outros atrativos de São Bento do Sapucaí, na Serra da Mantiqueira
Antes de mais nada, vamos saber onde fica São Bento do Sapucaí. A cidade fica na Serra da Mantiqueira, uma região de montanha que fica na divisa dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Entre as cidades famosas da Serra da Mantiqueira, estão Campos do Jordão (SP), Monte Verde (MG) e Penedo (RJ). Você já conhece essas cidades?
São 3 horas de viagem a partir de São Paulo, capital. Aqui nesse link você consegue visualizar o trajeto, que pode ser tanto pela Dutra como pela Rodovia Ayrton Senna.
Nós fizemos uma viagem combinada para a região. Visitamos São Bento do Sapucaí, Santo Antônio do Pinhal e Campos do Jordão.
Nós até fizemos um vídeo mostrando as principais diferenças entre as cidades, vale a pena assistir para conhecer melhor.
Roteiro de Viagem
Antes de viajar, nós montamos um roteiro de viagem com os principais lugares que queríamos conhecer.
Vamos compartilhar esse roteirinho com vocês, espero que ajude.
Dia 1: Trajeto de São Paulo para São Bento do Sapucaí
- Paiol Grande e Pedra do Baú: Como queríamos ganhar tempo, já chegamos e fomos direto para a Pedra do Baú. No caminho para lá, você pode fazer algumas paradas na bairro Paiol Grande, como na Capela de Mosaico II, na Cachoeira dos Amores e na Cachoeira do Toldi.
- No caminho existem alguns restaurantes, entre eles os mais recomendados são o Restaurante Pedra do Baú e o Restaurante Sabor com Arte, ambos com vista para a Pedra do Baú.
- Se você fizer a Trilha do Bauzinho, que é mais simples do Complexo do Baú, não é preciso agendar. Só chegar e curtir o mirante, ou ainda avançar para chegar mais pertinho da Pedra do Baú.
Dia 2: Centro de São Bento do Sapucaí
- O roteiro pelo centro pode começar pelo Letreiro São Bento do Sapucaí (que fica situado na Praça General Marcondes Salgado).
- Ali perto, você já consegue avistar a Igreja Matriz São Bento. Outros lugares próximos são o Mirante do Cruzeiro, a Casa da Cultura Prof. Miguel Reale, o Museu do Zé Pereira e o Museu do Cinema Paradiso.
- No centro também fica a Capela de Mosaico I.
Dia 3: Quilombo e Serrano
- No Quilombo, vale visitar o Espaço Arte no Quilombo e o Ateliê do Ditinho Joana.
- No caminho também fica a Pousada do Quilombo, e vale dar uma entradinha para conhecer o Ateliê de Cerâmica Lígia Vignon, o Museu da Revolução de 1932 e a Capela de Mosaico III, que nem todo mundo conhece.
- Se sobrar um tempinho, vá também ao bairro do Serrano, onde fica a Cervejaria Bauzera e o Belvedere Serrano. A paisagem no caminho é linda.
Quer saber mais sobre nossa viagem?
Assista nosso vídeo de São Bento do Sapucaí no YouTube
1 – Conhecer a Pedra do Baú
Muita gente visita a Pedra da Baú a partir de Campos do Jordão, mas esse monumento natural fica localizado na cidade vizinha de São Bento do Sapucaí.
O tempo de viagem é praticamente o mesmo. Do centro de Campos do Jordão até a Portaria do MONA – o Monumento Natural Pedra do Baú, são aproximadamente 40 minutos. A estrada é de terra e com chuva pode ficar mais chatinha.
Quem viaja do centro de São Bento do Sapucaí, que era o nosso caso, pega uma estrada totalmente asfaltada, mas bem estreita e sinuosa. Tenha cuidado.
A estrada atravessa o bairro do Paiol Grande, que tem algumas atrações pelo caminho.
Vale a pena visitar as cachoeiras no caminho?
Nós visitamos a Cachoeira dos Amores.
O acesso é fácil, mas a cachoeira cobra R$ 20,00 por pessoa e, na nossa opinião, não vale o que cobra. No local existe uma boa estrutura com estacionamento, banheiro e lanchonete. Mas a cachoeira em si é bem modesta.
Outra cachoeira que fica no caminho é a Cachoeira do Toldi. Da própria estrada, existe um mirante que permite ver a cachoeira, mas o deck de madeira está todo quebrado.
Na lateral, um acesso bem informal com arame farpado dá acesso a uma trilha até a base da cachoeira. Por conta do acesso precário, não arriscamos fazer a trilha, mas a cachoeira parece ser bonita. Pena o descaso com o local.
Portaria do MONA – Pedra do Baú
O que muita gente não sabe é que a Pedra do Baú é só uma das rochas que fazem parte do complexo rochoso. A Pedra do Baú é mais alta delas, com 1.950 metros de altitude, e com o acesso mais difícil.
A maior parte das pessoas (inclusive nós) fazem somente a Trilha do Bauzinho, uma caminhada relativamente simples onde é possível chegar próximo a um visual privilegiado da Pedra do Baú.
Já do alto do Bauzinho, a vista já é incrível e é possível visualizar as montanhas da Serra da Mantiqueira.
Ao chegarmos na Portaria do MONA, somos informados do valor da cobrança e do estacionamento. Existem duas opções de estacionamento.
Para pessoas com mobilidade reduzida, é permitido entrar na área do MONA e estacionar mais próximo ao início da trilha do Bauzinho. Para os demais, o estacionamento fica a cerca de 1km de distância do início da trilha.
O problema nem é a distância, mas o trajeto bem íngreme, cansativo e debaixo de sol. Prepare-se. São cerca de 30 minutos a pé até o topo.
Além do estacionamento, no local também há estrutura de banheiros e lanchonete. Na volta você irá precisar dessa estrutura, com certeza.
Além dessa estrutura, é possível acessar o MONA através de outras duas entradas: pelo restaurante Pedra do Baú e pelo estacionamento Chico Bento (graminha), que são úteis para quem vai fazer as outras trilhas do parque.
Mirante do Caramuru (Rampa do Voo Livre)
Antes de chegar no início da trilha, nós chegamos no Mirante do Caramuru, ou Mirante do Paiol Grande.
Um belo deck de madeira, uma rampa de voo livre e alguns binóculos fazem parte da estrutura do lugar.
Trilha do Bauzinho
A Trilha do Bauzinho tem cerca de 200 metros e pode ser percorrida em cerca de 10 minutos. No final da trilha, você encontra as formações rochosas.
De acordo com a sua coragem ou medo de altura, você ir subindo as pedras e chegar cada vez mais próximo do topo da Pedra do Baú. O problema é que esse trajeto fica cada vez mais estreito, e pode causar vertigens em algumas pessoas.
Siga até o seu limite, sente e aproveite a vista. É incrível.
Considerado um monumento geológico, a Pedra do Baú fica dentro da Área de Proteção Ambiental, a APA Sapucaí-Mirim. A gestão fica a cargo da Fundação Florestal e da Prefeitura de São Bento do Sapucaí.
Lembrando que para fazer a Trilha do Bauzinho, não é preciso fazer agendamento prévio. Mas para as demais trilhas do complexo (Ana Chata e Pedra do Baú) é preciso agendamento nesse site. A Trilha da Pedra do Baú requer acompanhamento de um guia especializado.
Pedra do Baú – Curiosidades
- A primeira vez que alguém chegou ao topo da Pedra do Baú foi em 1940. O feito ficou a cargo dos “Irmãos Cortez”, ambos naturais de São Bento do Sapucaí. O mais velho dos irmãos tinha 51 anos na época da escalada.
- Nessa primeira vez, os irmãos escalaram a pedra sozinhos e foi difícil fazer as pessoas acreditarem que eles tinham de fato chegado ao topo. Por isso, eles tiveram que repetir o feito, dessa vez com uma plateia e até uma banda da cidade, que tocou o Hino Nacional.
- As escadinhas de acesso a Pedra do Baú foram construídas em 1943. A subida da Face Norte tem 320 degraus.
- A Trilha do Baú, Via Ferrata (Face Norte) é considerada de nível difícil. A chegada até a base da pedra já exige bastante preparo físico. Depois é preciso subir os 320 degraus. Para tanto, o uso de equipamentos de segurança é obrigatório.
Ficha Técnica
- Atração: MONA Pedra do Baú
- Localização: Estrada Municipal do Bauzinho, s/n – Acesso pela Rod. Municipal Thomaz Alckmin – Bairro Paiol Grande
- Horário: Diariamente 9h às 16h
- Taxa de Visitação: R$ 16,00 por pessoa
- Tempo de Visita: 3 horas
Leia também:
5 Melhores Cidades na Serra da Mantiqueira: O que Fazer, Pousadas e Preços
2 – Conferir o Roteiro dos Mosaicos
Um dos grandes diferenciais de São Bento do Sapucaí são as pequenas igrejas feitas com mosaicos.
A arte surgiu quando os artistas plásticos Ângelo Milani e Claudia Vilar se mudaram para a cidade. Em 2008, eles começaram a realizar esse belo trabalho na centenária Capela de Santa Cruz, localizada em propriedade do casal.
A arte consistiu em reunir cacos de vidro, azulejos e imagens de santos abandonadas, reunindo tudo nas paredes da Capela. O resultado é uma arte colorida e repleta de informações.
A Capela de Santa Cruz hoje é conhecida como Capela do Mosaico I e fica localizada no centro de São Bento. Mas existem mais duas para conhecer, distribuídas pela cidade.
Confira a seguir a localização das três capelas:
- Capelinha de Mosaico I (Centro)
- Capelinha de Mosaico II (acesso para o Paiol Grande)
- Capelinha de Mosaico III (Quilombo)
Além das capelas, os mosaicos também pode ser encontrados na Casa da Cultura Prof. Miguel Reale, nos muros externos da Escola Estadual Dr. Genésio Cândido Pereira e no Recanto São Benedito.
Ficha Técnica
- Atração: Roteiro dos Mosaicos
- Localização: Rua Treze de Maio, Centro
- Horário: Diariamente 8h30 às 18h
- Taxa de Visitação: Grátis
- Tempo de Visita: 15 minutos
3 – Conhecer o Artesanato no Bairro do Quilombo
A maior parte dos artesãos se concentra no Bairro do Quilombo. O bairro foi formado por antigos escravos que viviam nos quilombos nessa região da Serra da Mantiqueira.
Para quem não sabe, os quilombos são comunidades criadas por escravos que fugiam das fazendas ou até mesmo escravos libertos que não tinham para onde ir. Normalmente os quilombos se localizam em áreas escondidas e de difícil acesso, mas sempre com algum riacho próximo. A agricultura de subsistência era a forma deles produzirem seu próprio alimento.
Para comemorar a libertação dos escravos, em todo 13 de maio a comunidade realiza um almoço gratuito para moradores e também visitantes, além de uma apresentação da Congada de São Benedito.
Para quem vai de carro, fica bem próximo do centro de São Bento do Sapucaí. Assim como o centro, o Quilombo fica numa área toda cercada pelas montanhas da região.
Ao chegarmos, encontramos uma praça com um lindo gramado e uma pequena igreja ao fundo, a Igreja da Imaculada Conceição, de 1805. Vale conhecer o interior da igreja.
Mas nosso foco por lá foi realmente visitar os ateliês da comunidade.
Ateliê Ditinho Joana
Infelizmente não demos a sorte de contar com a presença do próprio Ditinho Joana para apresentar suas obras, mas uma senhora nos acompanhou durante a visita e contou detalhes sobre o processo criativo dele.
Fique de olho pois lá no ateliê é possível conferir a primeira obra do artista, a imagem de um padre e de um índio.
Seu trabalho é todo esculpido em madeira e algumas obras são todas realizadas numa peça de madeira única. São impressionantes em sua riqueza de detalhes. Outra coisa que vale a pena observar é o retrato que ele constrói da comunidade rural, através de histórias que ele ouviu ou vivenciou.
A entrada é gratuita.
Arte no Quilombo
Para quem quiser levar uma peça de artesanato de lembrança, o espaço Arte no Quilombo é o lugar ideal.
A Associação dos Moradores e Artesãos do Bairro do Quilombo (Arte no Quilombo) reúne o trabalho de mais de 70 artesãos da comunidade.
O trabalho dos artesãos procura preservar a cultura quilombola, através de técnicas e materiais da natureza da Serra da Mantiqueira, como a folha de bananeira, a palha de milho, madeira e fibras. Nós ficamos encantados com os arranjos coloridos de flores, feitos com palha de milho.
Museu da Revolução de 1932
Você sabia que o bairro do Quilombo foi cenário de uma parte da guerra acontecida durante o movimento? A Revolução de 1932 foi um levante constitucionalista contra o governo de Getúlio Vargas.
No local, é possível conhecer um pouco mais sobre a história do movimento e encontrar objetos encontrados na região, como resquícios de granada, medalhas, armas e capacetes, entre outros.
Apesar de ficar localizado dentro da Pousada do Quilombo, o acesso ao museu é livre e gratuito e conta com estacionamento no local.
Ateliê de Cerâmica
Pertinho do museu, também é possível visitar o ateliê de cerâmica da artista Lígia Vignon.
As obras são lindas, e conversamos um pouco com a própria artista, que é muito simpática.
4 – Curtir uma deliciosa pousada romântica na Serra da Mantiqueira
Outra boa notícia sobre São Bento do Sapucaí é que as pousadas são bem mais baratas por aqui do que nas suas vizinhas mais famosas.
Especialmente na alta temporada, quando os preços em Campos do Jordão sobem muito.
Em 2022, nós ficamos na Pousada Villa da Montanha, que fica localizada no centro da cidade. A localização é ótima, porque permitiu que a gente saísse à noite para jantar sem precisar pegar o carro.
A área externa da pousada é bem gostosa, com seus vários chalés, jardins e a piscina. Tudo é muito bem cuidado, embora a decoração dos quartos e áreas internas não seja muito sofisticado.
Mas achamos que a Pousada Villa da Montanha é uma boa relação custo benefício na cidade.
Outra pousada onde nos hospedamos, dessa vez em 2024, foi a Pousada do Quilombo. Apesar da localização mais distante do centro, o visual da região, cercado pelas montanhas, é sensacional.
A pousada tem uma incrível área externa, com piscina, hidromassagem, sala de jogos, ponte suspensa, trilha, área de eventos e quadra de esportes. Mas o que mais gostamos mesmo foi tomar café da manhã com uma vista deliciosa para a serra.
Confira mais dicas de hospedagem e preços aqui
5 – Passear pelo centro de São Bento do Sapucaí
Nosso passeio começa na Praça Dr. Adhemar Pereira de Barros, uma das maiores de São Bento do Sapucaí e também a que fica mais próxima da nossa pousada.
É nessa praça que fica localizado o Museu do Cinema Paradiso.
O museu foi idealizado por Manoel Coutinho em sua própria casa, reunindo o acervo de projetores, filmes e cartazes. Infelizmente na ocasião da nossa visita, o museu estava fechado para manutenção.
Depois dê um pulinho no Mercado Municipal, onde fica o Museu do Zé Pereira. Esse é um museu gratuito, que conta a história do Bloco do Zé Pereira, um bloco de bonecos gigantes bem tradicional na cidade.
O bloco circula durante o carnaval desde o final do século XIX e no museu você também conhece um pouco da história de todos os personagens do bloco.
Mas circular pelo centro da cidade também inclui conhecer as várias lojas, sorveterias, padarias e cafés da cidade.
O centrinho não é tão gostoso para caminhar à noite como em Campos do Jordão ou Monte Verde, mas oferece algumas opções.
Igreja Matriz de São Bento do Sapucaí
Entre as igrejas, o grande destaque é Igreja Matriz São Bento do Sapucaí.
A fachada da igreja é muito bonita e foi construída em meados de 1850. As torres foram construídas posteriormente.
E podemos encerrar o nosso passeio no centro da cidade pelo letreito, que fica na Praça General Marcondes Salgado.
Confira nesse mapa todos os lugares do nosso roteiro.
6 – Curtir o pôr do sol no Mirante do Cruzeiro
No centro também está localizado o Mirante do Cruzeiro. Apesar da localização central, nós não recomendamos ir a pé, pois ele fica numa localização elevada.
Mas se tiver disposição para subidas íngremes, são 15 minutos a pé, a partir do letreiro da cidade. Confira o trajeto aqui.
No trajeto, também é possível conferir todas as passagens da Via Sacra, em mosaico.
Ao chegar, também não encontramos muitos lugares para estacionar. E a pista também é bastante estreita, a gente ficou um pouco tenso como seria caso alguém viesse na mesma rua, mas no sentido oposto.
Apesar de tudo, a vista realmente compensa a visita, especialmente na hora do pôr do sol.
7 – Conhecer a Gastronomia e os Restaurantes Locais
Finalmente, não há viagem para a Serra da Mantiqueira sem um almoço ou jantar nos restaurantes deliciosos da montanha.
Como já mencionamos, em São Bento do Sapucaí você não vai encontrar tantas opções como em Campos do Jordão.
Mas vamos destacar aqui a Nosso Café – Comedoria Literária, que fica um pouco mais distante, mas vale a pena.
O lugar reúne restaurante, café e também organiza festas e espaço cultural. Não pense num restaurante tradicional: o lugar tem mais o aspecto de um bar e com várias referências culturais distribuídas pelo espaço.
A própria localização já é um atrativo: um lindo casarão histórico de 1870.
O Restaurante Sabor da Terra é uma outra opção, dessa vez um restaurante mais tradicional, com amplo salão e com boa relação custo benefício. Dá para comer uma truta, que é um peixe típico da região, por R$ 60,00 (para duas pessoas).
O truta vem bem servida, mas os acompanhamentos podem não ser suficientes se você estiver com fome, que era o nosso caso. Então pedimos uma porção de linguiça que estava deliciosa.
À noite e nos finais de semana, dá para conferir o buffet de sopas.
Fontes:
- Dica de Turismo: Bairro do Quilombo no site da Pousada do Quilombo
- Caminhada pelo Centro da Cidade no São Bento Tur.