Catarata dos Couros foi o melhor passeio que fizemos na Chapada dos Veadeiros. E olha que a Chapada tem um monte de lugares impressionantes para conhecer, entre eles a Cachoeira Santa Bárbara, que costuma bombar nas redes sociais.
Mas Couros ganha porque atende vários dos quesitos de um lugar cinematográfico. A começar pela grandiosidade de suas quedas, que chegam a 100 metros de altura.
Sabe quando você precisa colocar a câmera no modo vertical para conseguir captar completamente o lugar? E mesmo assim não consegue?
Ao mesmo tempo que é grandioso, é também tranquilo, gostoso e relaxante de curtir (pelo menos fora da época das chuvas). Todas as cachoeiras possuem poços, alguns bem calmos e seguros. Dá para andar caminhando em boa parte delas, pelo menos durante a nossa visita.
Na época de chuvas, todo cuidado é pouco. O volume de água aumenta consideravelmente e acidentes não são raros.
Confira a seguir como chegar na Catarata dos Couros e nossa dúvida principal: afinal, precisa ou não de guia para chegar lá?
Catarata dos Couros, o Melhor Passeio da Chapada dos Veadeiros
Confira o que fazer e como chegar, com ou sem guia, na Catarata dos Couros
Chego na base de uma das quedas absolutamente cinematográficas da Catarata dos Couros. É tanta água e que cai de uma forma tão impressionante, que você fica sem fôlego. OK, a quantidade enorme de água que cai no seu rosto é o que faz você perder a respiração, e não a emoção do lugar.
Mas o lugar é tão lindo que a gente perde um pouco o medo, o que obviamente pode ser uma armadilha, já que o lugar é bem perigoso. Boa parte das cachoeiras da Chapada dos Veadeiros requer do visitante que ele tome o máximo de cuidado possível, especialmente na época das chuvas, quando o volume de água aumenta.
Buscar o acompanhamento de um guia é recomendável. Ele vai te orientar sobre o que é seguro ou não fazer por lá. Tem gente que vai para a Catarata dos Couros e, por insegurança, só conhece a primeira cachoeira. Imperdoável.
Vou devagarzinho até a base da segunda cachoeira e começo a sentir as gotas fortes sobre o corpo. É uma experiência indescritível. Principalmente depois de ter visto o curso do Rio dos Couros logo acima.
Catarata dos Couros: com ou sem guia?
Vamos voltar um pouco para onde tudo começou. Nossa principal dúvida era se dava para ir para a Catarata dos Couros sem guia.
Fomos ao CAT – Centro de Atendimento ao Turista, de Alto Paraíso de Goiás, e a atendente nos disse que era muito recomendável, pois havia alguns pontos perigosos na cachoeira. Aliás, fiquei bem feliz de encontrar uma pessoa muito simpática e atenciosa no CAT. Em minha primeira visita na Chapada, não havia ninguém para me atender. Mas isso foi há muitos anos.
Na nossa pousada também tivemos recomendação de fazer a Catarata dos Couros com guia.
Em alguns blogs de viagem, vimos que era possível fazer sem guia. Mas alguns desses blogueiros não chegaram a completar o percurso, então pode ser um indicativo de que com guia, você acaba tendo mais segurança de fazer o roteiro completo.
Enfim, conhecemos um grupo de cariocas (da esquerda para a direita, Yves, Raisa, Mayam e Yuri), no passeio para a Cachoeira de Santa Bárbara do dia anterior. Acabamos combinando com eles a Catarata dos Couros juntos. Essas amizades incríveis que a gente faz durante as viagens.
Fechamos R$ 150,00 a diária do guia, para 6 pessoas. Ou seja, R$ 25,00 era um valor tranquilo de pagar, então preferimos fazer com guia mesmo.
Mas o preço normal é esse valor de R$ 150,00 para no máximo 4 pessoas (R$ 37,50 por pessoa), em carro próprio. No carro do guia, fica mais caro.
Acho que até vale a pena pagar um pouco mais e ter a comodidade de não dirigir nas estradas de terra da Chapada.
Não deixe de ler:
O que fazer na Chapada dos Veadeiros – Top 10 Passeios Imperdíveis
Muita estrada de terra: sem se perder no caminho
Nosso guia foi o Gustavo Bastos (55 11 97335-3870). Encontramos com ele e o resto do pessoal, e partimos em 2 carros para a Catarata dos Couros.
Outra dica de guia é dos nossos amigos do Uaijando, que fizeram as trilhas da Chapada recentemente com o acompanhamento de um guia e recomendaram. Vale a pena entrar em contato com o Beto Guia da Chapada.
O percurso é longo e leva cerca de 1 hora. São cerca de 20 km em estrada asfaltada (no sentido Brasília) e mais 35 km em estrada de terra. Para uma estrada desse porte, ela até que está em boas condições, mas não deixa de ser uma estrada de terra.
Nossa experiência foi em carro de passeio, e foi relativamente tranquilo. Só é preciso tomar cuidado com os buracos e lombadas na pista. Mas em época de chuva, imagino que o caminho deva ser pior, por isso se puder, vá com um carro alto.
Como fomos seguindo o outro carro, em alguns pontos, era tanta poeira na estrada que a gente perdia a visibilidade. A solução foi se distanciar um pouco, mas não muito para não perder o carro da frente, que estava com o guia.
Direita ou esquerda?
No caminho, dizem, placas indicativas do caminho foram arrancadas, o que deixa os visitantes sem guia perdidos.
Basicamente é só seguir pela estrada principal até uma bifurcação bem larga, com uma placa sobre um serviço de pesque pague. É aqui que a gente pegou a pista da direita.
Um pouco mais a frente, surgem as placas dos restaurantes que ficam nas redondezas da Catarata dos Couros: o restaurante da Dona Eleusa, da Dona Luzia e da Dona Senera.
São duas bifurcações, na primeira vire à esquerda (indicação do Restaurante Dona Luzia) e depois para a esquerda novamente (o caminho da direita leva para os restaurantes da Dona Eleusa e dona Luzia). E se por um acaso cair em algum dos restaurantes, é só dar meia volta.
Recapitulando, pelo que me lembro são três bifurcações: direita, esquerda e esquerda.
Mas lógico, fazer com guia dá mais segurança e tranquilidade, por isso optamos pelo passeio guiado. Durante a trilha, essa ajuda do guia também é ótima em vários momentos, principalmente para encontrar os cantinhos especiais da Catarata dos Couros. E conhecer tudo o que há para conhecer. Acho imperdoável ir até lá e ficar só na primeira cachoeira.
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Mirante da Janela – Cartão Postal da Chapada dos Veadeiros
Início da Trilha: Cachoeira da Muralha dos Couros
O trajeto completo, de Alto Paraíso até o início da trilha, levou pouco mais de 1h. Chegando lá, existem algumas barraquinhas que podem ser seu último contato com algum serviço como bebida e um lanche, por exemplo.
Nesse ponto, é possível encomendar o almoço em qualquer um dos restaurantes que citamos anteriormente, servido com hora marcada. A escolha do nosso guia foi a Dona Eleusa, mas ele nos disse que vai sempre alternando. Ou seja, os serviços são equivalentes. O almoço acontece em outro lugar (lembra das placas que citamos anteriormente?).
Segue trilha a pé. O primeiro trecho é bem curtinho, até a Cachoeira da Muralha. Em época de chuva, as quedas dominam completamente o cenário, mas na nossa visita era possível avistar algumas partes secas do paredão.
Apesar de curto, esse primeiro trecho tem muitas, mas muitas pedras soltas, então é recomendável fazer de tênis apropriado para trilhas. A gente adora fazer trilhas de sandálias, pela praticidade na hora dos banhos, mas nesse caso optamos pelo tênis mesmo, por orientação do Gustavo. Melhor alternativa.
Deixe para tomar banho nessa cachoeira na volta, no final da trilha. As cachoeiras seguintes são bem melhores e você consegue administrar melhor o tempo em cada uma.
Rio dos Couros e Almécegas 1000
Caminhamos por uma trilha na beira do rio dos Couros, que nesse ponto se torna uma convergência de outros rios da região. Isso explica porque tanta água e o nome da corredeira: Almécegas 1000 (o rio Almécegas é um dos que convergem para esse ponto).
Nessa época, o nível do rio está baixo e formam algumas prainhas e piscinas naturais, deliciosas para um mergulho.
Mas ainda não era nossa vez de tomar um banho e seguimos para a próxima queda.
Durante a trilha, vale ficar atento pois surgem vários mirantes maravilhosos. E nós sempre ficávamos para trás, fazendo os registros. Enfim, no final dava tudo certo e a gente corria atrás do grupo, sempre muito paciente.
Cachoeira de São Vicente
A segunda cachoeira do percurso é a mais impressionante. São muitas quedas d´água, que lembram uma Cataratas do Iguaçu em menor escala, mas com a vantagem que você pode ir ali embaixo das quedas.
Tiramos fotos da cachoeira de todos os ângulos. De cima, há pelos menos dois mirantes imperdíveis.
Em um deles, há uma passagem um pouco complicada, mas que dá acesso para a parte superior da cachoeira, onde você pode tirar uma foto bem pertinho de uma série de degraus (foto a seguir).
No outro mirante, mais tranquilo, você fica de frente para a cachoeira e tem um visual de tirar o fôlego.
O negócio é ser fotografado debaixo das quedas. Fotografando de longe, dá para conseguir captar a grandiosidade do lugar (olha nossa amiga lá embaixo, na foto a seguir).
Cachoeira do Parafuso
Antes de chegar nessa queda, nós fomos até o final da trilha, onde é possível ver o Cânion dos Couros. O visual é grandioso, apesar das fotos não ficarem muito legais, por falta de bons ângulos. Nosso guia disse que irão fazer um mutirão entre os guias para abrir uma nova trilha e permitir que os visitantes contemplem o cânion de um outro ponto de vista.
Mas a terceira queda do roteiro da Catarata dos Couros é um lugar para lá de cinematográfico. Chamado de Parafuso, uma enorme queda de água (100 metros de altura) cai sobre um cânion e forma uma imensa piscina natural, bem plana. O nome parafuso, dizem, é porque embaixo da queda forma uma redemoinho.
Por ali, a gente caminhou um pouco (o piso é super escorregadio, tem que tomar bastante cuidado) e curtiu um mini tobogã (fica do lado direito). Era só sentar, deixar o curso da água te levar, e quando você via, já estava lá na frente, depois de um caldo básico.
Enfim, ficamos boa parte do tempo curtindo esse lugar, e a gente queria sempre mais.
Não fomos na quarta queda, mas a Cachoeira do Bujão fica um pouco mais para baixo (estávamos em cima dela). Nosso guia falou que o acesso era um pouco mais complicado, mas há quem faça o jump de onde estávamos. Consulte o guia, não vi ninguém pulando e não sei se é perigoso.
Já realizados com aquele lugar espetacular, retornamos pela trilha até a primeira queda, a Cachoeira da Muralha.
Ela é a mais tranquila, com dois poços, um mais raso e outro mais profundo, mas ambas com quedas d’água que permitem uma hidromassagem natural básica.
Para acessar os poços da Cachoeira da Muralha, fica a dica: é preciso atravessar o rio, em um trecho em que algumas pedras formam um caminho. É preciso tirar os tênis.
Almoço na Dona Eleusa
O dia estava terminando (16h), mas ainda rolou aquele almoço que encomendamos na Dona Eleusa (comidinha caseira muito saborosa, come-se à vontade, R$ 30,00).
Na hora de ir embora, nosso guia teve a ideia de nos levar para um campo de chuveirinhos do cerrado.
Pôr do Sol em um campo de Chuveirinhos do Cerrado
O chuveirinho do cerrado (Paepalanthus ou Sempre Viva) é uma das mais típicas e lindas flores da região, e pensar num campo repleto delas fez a gente acelerar o carro para conseguir chegar antes do pôr do sol.
O sol se apressava em cair no horizonte. Foi um verdadeiro rally em estrada de terra para, primeiro retornar para a estrada de asfalto, depois andar um trecho na estrada no sentido de Alto Paraíso e finalmente entrar no acesso para a Pousada Inacia.
E rola mais estrada de chão, e o sol gigantesco na nossa frente, quase se escondendo atrás de algumas montanhas. O tempo corria.
Apesar da indicação da Pousada Inacia, o campo não fica perto da pousada. É preciso pegar uma estradinha antes disso. No final de tarde, é comum encontrar outros carros no local. Caso esteja sem guia, vai procurando o fluxo dos caçadores de pôr do sol.
Afinal, chegamos numa área já com algumas pessoas estacionadas, e corremos para os campos. O lugar é realmente espetacular, mas não tivemos a sorte de chegar na hora do pôr do sol. Mesmo assim, valeu super a pena e foi um final de dia incrível.
No final das contas é isso. Se eu ainda estava na dúvida se valia a pena ou não ter gastado R$ 25,00 na contratação de um guia, veio a resposta. Somente um guia local vai te dar aquela dica especial, conhecer aquele lugar incrível e colocar na rota da tua viagem, algo que você ainda não tinha planejado.
E é por isso que amigos novos como os que fizemos nesse dia e um bom guia de turismo, podem deixar um passeio para a Catarata dos Couros ainda mais inesquecível.
Confira nosso guia completo:
Chapada dos Veadeiros – Dicas e Roteiro de Viagem
Leia também: Cachoeira Santa Bárbara, Cavalcante
FICHA TÉCNICA:
Passeio: Catarata dos Couros
Direção: Alto Paraíso de Goiás, Chapada dos Veadeiros
Produção: R$ 150,00 com guia (para até 4 pessoas). Não há taxas para entrar nas Cataratas dos Couros
Fotografia: Fabio Pastorello
O melhor: A Cachoeira de São Vicente é impressionante, com certeza o trecho mais impactante da viagem. Procure diversos ângulos para registrar e aproveitar essa maravilha.
O pior: O acesso, através de estrada de terra, não possui sinalização.
Ano: 2017
País: Brasil
Avaliação: ★★★★★
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37 Comentários
Para ir a Cachoeira dos Couros precisa de guia pois eu achava que não precisava e contratamos Wagner o qual foi mt agradável , paciente e nos permitiu decidir qual trilha fazer. Explicava sobre a vegetação , trilhas e outras dicas onde almoçar. Vale mt a pena todo o sacrificio de subir e descer nas trilhas de pedra.
Dá pra ir sem guia e sem 4×4. É só ter paciência e calma 🙂
Já visitamos o Couros de Uno Mille. Foi bem louco mas chegamos. O Uninho não perde pra nenhum 4×4. Mas outro carro, não recomendo. É o Jeep de pobre.
Hahahaha Alexandre, bom saber. Abraços.
Olá meninos, voltei há 15 dias da Chapada e só estando lá para entender a logistica do local. Fiquei uma semana por lá e dividi minha hospedagem entre Alto Paraiso, Cavalcante e São Jorge. Sou do Rio de Janeiro, caminho 5 km todo dia e faço pilates, achei que ia ser moleza as trilhas da Chapada. Grande engano: umidade baixa, e algumas trilhas que fizemos como Couros muito puxadas. Sem contar nos 35 Km “chacoalhando” dentro do carro. Fomos sem guia. A unica placa que encontramos foi ainda no asfalto. No meio do caminho da estrada de chão existe atualmente um acampamento de “sem terra”, me disseram que por esse motivo não pode haver placas. Um casal de amigos esteve por lá uma semana antes e pararam para pedir informação.
Se sentiram acuados com eles pedido dinheiro. Minha sugestão: Vá com guia. Não tente economizar num passeio que talvez você só fará uma vez na vida. Não conseguimos almoçar por lá, achamos que iriamos passar mal de tanto “saculejar” pois a estrada está muito esburacada.
Vá com um 4×4 ou carro alto, 1.0 não consegue, desliza muito nas pedras, buracos e subidas do percurso. Só encontramos o local com as dicas de vocês, super obrigada.
E quando você chega lá pensa: “Pra fazer a trilha é só seguir o curso do Rio” , não é bem assim, foi um pouco estressante e complicado achar o caminho certo, não só o meu grupo mas várias pessoas que encontramos. Mesmo assim não me arrependo, o lugar é maravilhoso. leve muita água, repelente, manteiga de cacau para hidratar os lábios , e contrate um guia.
Fabio, amei teu post. Irei com minha trupe (filhos e namorido) final do mês. Sou apaixonada por trilhas, cachoeiras e natureza!!! Muito sucesso e queria dicas de outros locais aqui na região central do Brasil, que role fazer com criança e adolescentes. Beijao!!!
Couros é maravilhosa, mas realmente um guia faz toda a diferença, a trilha não é fácil mas a exuberância do lugar supera as dificuldades!
Faabio primeiramente parabéns pelo post ficou muito bom, bem esclarecedor. Segundo, da experiência que você teve acha que dar para ir com crianças menores de 10 anos ? Pretendo ir pra lá e gostaria muito de levar meu filho (5 anos) e sobrinho (8 anos).
Oi, Felipe. Muito obrigado pelo seu comentário. Sinceramente, não tenho experiência com trilhas com crianças. E acho que varia muito de uma criança para a outra. Essa trilha não é muito tranquila e há muito risco de tropeçar nas pedras, então só recomendo se eles tiverem experiência anterior com outras trilhas e você tiver avaliado que eles se saem bem. Abraços.
Qual a pousada que vocês aconselham ?
Dê uma olhadinha nesse post que temos algumas dicas: https://www.viagenscinematograficas.com.br/2017/05/chapada-dos-veadeiros-dicas.html Abraços.
Oi Fábio, acabei de chegar da Chapada dos Veadeiros e fiquei apaixonada pelo lugar, amo a natureza e também fazer trilhas. Quero agradecer a sua super dica, eu e minha irmã fomos sem guia as Cataratas dos Couros e graças a seu post, achamos o local, como também todas as cachoeiras, passamos um dia todo por lá, muito obrigada pelas informações detalhadas dos 35km de estrada de terra, beijão!
Que legal Silvana. Acho que sabendo tudo o que tem para visitar, fica mais fácil mesmo. Beijo grande!!!
Boa noite! Quanto tempo vcs ficaram no total na cachoeira, sem contar o caminho pra chegar?? Adorei o post bjss
Oi, Rafaela. Obrigadão. Olha, o tempo é você quem faz, combinando com o guia. Como a gente queria ver o pôr do sol nos chuveirinhos, nos pautamos por isso para ir embora. Mas deu pra curtir bem, sem pressa (fizemos paradas longas nas três quedas). Beijos.
Boa tarde, Fabio!
Qual horário vocês saíram p a trilha?
Oi, Marina. Saímos por volta das 9h. Melhor sair cedinho para aproveitar bem o dia. Abraços.