Jungfraujoch, um dos lugares mais incríveis e cinematográficos que eu já visitei, na Suíça. Minha história de paixão com o Jungfrau e com a Suíça começou em 1996, quando comprei uma revista que tinha o destino na capa.
Depois de paquerar tanto esse destino, foi só em 2008 que resolvi viajar sozinho para lá. Mas foi uma paixão tão grande que resolvi repetir a viagem em 2010, dessa vez levando mais duas pessoas, para apresentar as belezas que tinham me fascinado em 2008. E ainda tenho muita vontade de voltar.
O destino mais impressionante de minha passagem pela Suíça foi a região de Interlaken e a estação de trem Jungfraujoch, a estação mais alta da Europa. Tão alta que depois de atravessar o interior de uma montanha, você sai num lugar onde há neve o ano inteiro, até mesmo no verão.
Prepare-se para conhecer conosco o Topo da Europa.
Duas Vezes na Suíça: Jungfraujoch
Como Chegar ao Topo da Europa
A Primeira Vez na Suíça
Em 2008, havia chegado a época das minhas férias do trabalho e não tinha arranjado companhia para viajar comigo.
Depois de tanto tempo viajando acompanhado, rolava um certo receio de viajar sozinho novamente, principalmente passando duas semanas no exterior. Acabei escolhendo a Suíça, um lugar que estava nos meus planos há muito tempo, desde que eu comprei uma revista que falava sobre as maravilhas do país.
A Suíça parecia ideal, um país de transporte eficiente e de belezas naturais impressionantes. E de fato é um lugar perfeito para se viajar sozinho, já que toda a infraestrutura é muito amigável, principalmente os trajetos de trem, o que torna a circulação pelo país inteiro extremamente fácil. Mas o ponto alto foi minha viagem até o Jungfrau, considerado o Topo da Europa.
A Segunda Vez na Suíça
Dois anos depois, em 2010, eu tive que levar o Cleber para conhecer. Eu havia voltado tão empolgado e fascinado pela Suíça, que inicialmente o que era para ele um destino sem relevância, virou uma necessidade.
Entre uma viagem e outra, e durante as duas viagens, vou contar o relato dessas minhas duas passagens pela Suíça, com algumas informações sobre o que fazer por lá, dicas e roteiros de passeios nesse país incrível, que ainda hoje fica na minha memória e nas minhas constantes vontades de retornar a ele.
Chegada no Aeroporto de Zurique, na Suíça
Chegamos em Zurique por volta das 19h30, estávamos vindo da Grécia eu e Cleber e lá encontramos nosso amigo Alex, que estava vindo do Brasil.
Onde Ficar na Suíça
Durante nossa fase de planejamento, pensei muito onde ficar hospedado.
A vantagem da Suíça é que, onde quer que você fique hospedado, a distância é curta entre um destino e outro.
Berna
- Nós ficamos em Berna, capital da Suíça, pelo fato de ser mais central. De Berna, estávamos a cerca de 1 hora de distância de Zurique ou de Interlaken, mais ao sul da Suíça.
- Assim, logo que chegamos em Zurique, pegamos o trem direto para Berna e pernoitamos por lá. Em Berna, ficamos no Hotel Pension Marthahaus, que reservamos através do Booking.com.
- O hotel foi meio difícil de encontrar quando chegamos, por isso, é aconselhável pegar um táxi na chegada.O hotel é simples, mas confortável, bom café da manhã e localização bastante tranquila. Recomendo.
Consulte outras opções de hospedagem pelo Booking.com
Berna, capital da Suíça, pode ser uma das opções de hospedagem |
Lucerna, Interlaken e Zermatt
Em 2008, durante minha primeira passagem por lá, minhas opções de hospedagem foram em Lucerna, Interlaken e Zermatt, todas ótimas opções de permanência.
A mais encantadora foi Zermatt, uma pequena e simpática cidade à beira do Matterhorn, a montanha mais famosa da Suíça e que estampa a embalagem dos chocolates Toblerone. Mas isso abordaremos em uma outra matéria.
Interlaken: cidade base para conhecer o Jungfrau
Mas o assunto dessa postagem foi mesmo nossa passagem pela cidade de Interlaken e ida até o Jungfrau.
Em 2008 fiquei hospedado em Interlaken, no Hotel Rössli, que reservei através do Booking.com.
Sugerimos a leitura: O que fazer em Interlaken
Interlaken é uma ótima opção de hospedagem, uma cidade agradável onde é possível fazer passeios de barco ou ir até o Schynige Platte, uma montanha acessível por teleférico com ótimas vistas da cidade.
Mas não é preciso subir às alturas para já avistar a neve em Interlaken. De vários pontos da cidade é possível ver as montanhas que rodeiam a região, em vários pontos nevados. É nesse ponto que eu me dei conta: estou na região dos Alpes.
Apesar das atrações de Interlaken, que incluem até mesmo esportes radicais, o objetivo principal de quem vai até lá é subir até o Jungfraujoch, um circuito que alcança o cenário composto de três montanhas: os picos Eiger (3.970m), Mönch (4.099m) e o Jungfrau (4.158m). É nele que os visitantes encontram a estação de trem mais alta da Europa, também chamada de Topo da Europa, e situada a 3.454 metros de altitude.
Trem para Jungfraujoch – Preço, Trajeto e Duração
Os trens para o Jungfraujoch partem da estação Interlaken Ost (Interlaken Oeste) da cidade. Se você estiver em Interlaken West, é possível alcançar a outra estação em cerca de 20 minutos de caminhada, atravessando a cidade, que não é muito grande. Ou pode ir de trem mesmo.
Quanto Custa
A partir de Interlaken Ost começa nossa viagem até o Jungfraujoch. Se você tem o Swiss Pass, tem desconto na tarifa (de 25% a 50%) e deve comprar a passagem a partir de Lauterbrunnen ou Grindelwald. A viagem é um pouco cara, custa CHF 180,00 ida e volta e inclui todas as experiências no alto do Jungfrau. Com 50% de desconto graças ao Swiss Pass, a passagem custaria CHF 90,00. A passagem permite que você desembarque e embarque novamente em qualquer um dos pontos do trajeto.
Assim como nas outras passagens de trem, é possível conferir pela internet todas as informações sobre o trajeto |
No quadro acima, vemos as informações sobre o trajeto, tempo de viagem, hora de partida e chegada (o primeiro trem sai às 06h35) e quantidade de trocas de trem necessárias (você terá que trocar de trens em 2 localidades: Lauterbrunnen ou Grindelwald e em Kleine Scheidegg).
Como Comprar a Passagem para Jungfraujoch
A passagem pode ser comprada em qualquer ponto de vendas da SBB e não necessariamente no local de embarque. Ou seja, você pode comprá-la em Interlaken, Berna, Zurique, onde quer que esteja hospedado ou seja mais fácil para você. Assim você chega no dia do embarque já com a passagem comprada, é só embarcar.
No mapa abaixo, é possível conferir o circuito de trem até Jungfraujoch. Existem 2 trajetos, ambos com praticamente a mesma duração. Em um deles, você irá passar por Lauterbrunnen (trajeto azul no mapa) e outro você irá passar por Grindelwald (trajeto verde). Em qualquer um dos trajetos, a convergência é na estação Kleine Scheidegg, de começa o destino final até o topo do Jungfrau. Como o trajeto e o preço é o mesmo, vale a pena ir por um caminho e voltar pelo outro.
O caminho de trem é maravilhoso, atravessando uma região conhecida pelo Alpes Berneses.
Lauterbrunnen
Fomos pelo trajeto via Lauterbrunnen. São 30 minutos de Interlaken até Lauterbrunnen, sempre com vistas maravilhosas do rio, das casas suíças e da paisagem montanhosa agradabilíssima.
Fiquei um pouco frenético, é tanta coisa linda no caminho que dá vontade de fotografar tudo. Todas aquelas paisagens de cartão postal passam diante dos seus olhos e tudo o que você quer é guardar aquilo através de fotografias, ao invés de simplesmente guardar na memória.
Mas tudo chegou próximo do inacreditável quando eu vi a cena fotografada abaixo. Uma cidade localizada entre montanhas belíssimas, com casas de madeira e telhados tipicamente suíços, as montanhas nevadas ao fundo da paisagem e uma belíssima cachoeira desaguando bem no meio da cidade. Impossível? Não, na Suíça essa paisagem existe. Minha emoção foi enorme, mas o melhor ainda estava por vir.
A linda e bucólica Lauterbrunnen e sua incrível cacheira no meio da cidade |
A Suíça Cinematográfica
As paisagens são de fato cinematográficas. Filmes como a série Guerra nas Estrelas, de George Lucas (Star Wars: Episode III – Revenge of the Sith, 2005) e A Bússola de Ouro (The Golden Compass, 2007) tiveram cenas gravadas na região de Grindelwald, por onde passa o trem para Jungfraujoch. Embora muito desses filmes seja feito em computação gráfica, é certo que paisagens como as montanhas dos alpes suíços fazem parte do imaginário cinematográfico.
007 e o Piz Gloria
O filme “007 – A Serviço de sua Majestade” (On Her Majesty’s Secret Service, 1969), com o 007 da época George Lazenby, é o filme com maior quantidade de locações nessa região. As locações vão de St. Moritz, do Piz Gloria, Grindenwald, Lauterbrunnen, Interlaken até o próprio Jungfrau. Uma das curiosidades é que todo ano algumas montanhas suíças são dinamitadas para eliminar o risco de avalanches. A equipe aproveitou um desses eventos para filmar uma cena no local. O restaurante Piz Gloria também teve seu nome em função do filme, e o término de sua construção foi financiada pela equipe do filme.
Cena do filme de 007 gravada no Piz Gloria, na região de Interlaken |
O filme é o único da série 007 inteiramente ambientado e rodado na Europa. Esse também é o primeiro filme em que o personagem 007 esquia na neve, aliás o filme é famoso pelas sequências de perseguição na neve e de diversos esportes relacionados.
Cenas de filmes com locações nos Alpes Berneses, na Suíça |
Wengen e Kleine Scheidegg
Depois de passar por Lauterbrunnen, o caminho começa a ficar cada vez mais íngreme e subimos cada vez mais e, se antes estávamos na base das montanhas, em poucos minutos já enxergamos elas de igual para igual. É o momento de fazer uma parada na estação de Wengen, onde também é possível desembarcar e fazer uma parada.
No entanto, se o trem estiver relativamente vazio, aproveite para fazer o trajeto todo até Kleine Scheidegg. Se estiver cheio, talvez valha a pena descer em algumas das estações e aguardar o próximo, quem sabe mais vazio.
O próximo trecho do passeio é o momento em que finalmente encontramos as montanhas de perto. O encontro é emocionante. A imponência do monte Eiger, com suas bases rochosas e o topo repleto de neve, é de tirar o folêgo. As montanhas se encontram do lado direito do trem. Tão emocionante que praticamente tirei a mesma foto, seja em 2008, seja em 2010.
O encontro emocionante com o monte Eiger, em junho de 2008 |
E o encontro repetido, novamente emocionante, em 2010 |
Última parada de trem antes de entrarmos dentro das montanhas. Kleine Scheidegg fica a 2.061 metros de altitude. Em 1936, quatro escaladores da montanha Eiger foram mortos nesse paredão, sob o olhar de vários visitantes.
Depois de todas essas paisagens que eu tinha visto de dentro do trem, é lógico que essa região merece uma conferida. Por isso, na hora que você descer para pegar o outro trem até o Jungfraujoch, aproveite para caminhar um pouco pela região e aguarde uns 30 minutos para pegar o próximo trem.
Uma outra vantagem de fazer essa parada no meio caminho é que você também vai se aclimatando com a altitude. Muitas pessoas que sobem até o topo da montanha passam mal ao chegar lá, portanto se você fizer uma parada no meio do caminho e andar um pouco, é possível que os efeitos diminuam. Pelo menos comigo funcionou e não tive nenhum problema lá em cima.
Parada Estragética
Dali para frente, você enfrentará uma subida de 1.400 metros em 50 minutos. Dos nove quilômetros do caminho, sete são percorridos dentro de um túnel, portanto as vistas panorâmicas acabaram aqui em Kleine.
Nessa parada, você pode descer, caminhar pelas trilhas na base das montanhas e tirar vários retratos com a paisagem. É um lugar cinematográfico, definitivamente.
Estação de Kleine Scheidegg |
Pronto, tanto em 2008 como em 2010 eu optei por explorar essa região e não me arrependi. A região é cheia de trilhas, que você pode percorrer curtindo um pouco mais das montanhas e relevo fantástico do lugar. Eu fiquei com muita vontade de explorar, tanto que em 2008, parei aqui na ida e na volta do Jungfrau.
Trecho Final da Subida
Depois de curtir um pouco a Kleine Scheidegg, você está apto para finalmente subir no próximo trem, que vai entrar em um túnel cravado no meio do monte Eiger, percorrer o interior dos montes Eiger e Mönch e finalmente sair no alto do monte Jungfrau.
Chegada no Topo da Europa – Jungfraujoch
A Jungfrau Railway, uma obra pioneira de engenharia, começou a funcionar em 1912. É incrível imaginar que em 1893 alguém teve essa ideia, de construir um túnel através das montanhas para chegar ao pico de uma delas, mas fico feliz que ela tenha ocorrido.
Em 1896 as construções começaram e, como não é difícil de se imaginar, as construções foram lentas e trabalhosas, uma estação por ano era concluída. Infelizmente, seu idealizador, Adolf Guyer-Zeller, morreu antes das obras estarem finalizadas. O projeto inicial iria só até Eismeer, uma das estações no caminho até Jungfraujoch, mas o projeto foi ampliado e depois de 9 anos e vários problemas de execução, finalmente concluído.
Toda essa história é contada através de um vídeo, dentro do trem. O trajeto até o topo, como já mencionamos, dura cerca de 1 hora e faz algumas paradas no caminho. São paradas de alguns minutos, para que os viajantes possam se acostumar com a altitude. Além das paradas do trem, existem duas estações no caminho, onde é possível descer e admirar a vista prévia da região. São elas as estações de Eigerwand (Eiger Wall) & Eismeer (Sea of Ice).
Eigerwand
Na estação de Eigerwand, antigamente havia apenas uma cerca, mas para tornar a visita mais segura, foi substituída por uma camada de vidro. Apesar do vidro, a emoção de estar dentro da montanha e o contato próximo com a neve valem a pena. É possível desembarcar na estação, tirar algumas fotos e voltar para o mesmo trem, pois a parada é de cerca de 5 minutos.
A visão de dentro da montanha e através de uma parede de vidro já é impressionante |
Finalmente, desembarcamos em Jungfraujoch, a estação de trem mais alta da Europa.
Jungfraujoch – O que Fazer
Lá em cima, há algumas coisas para se fazer.
A primeira e mais imprescindível delas é ir conferir o terraço do Sphinx, o ponto mais alto de lá, onde você irá alcançar a altitude de 3.571m, com a vista espetacular para toda o pico do Mönch, de 4.099m. Para chegar lá, é preciso pegar um elevador.
Mapa do Jungfraujoch. Fonte: www.swissholidayco.com |
Antes de sair, no entanto, é bom tomar as providências para estar bem agasalhado. Já nas estações que paramos anteriormente, era possível sentir que a temperatura havia caído bastante, mas no alto da montanha, pegamos temperaturas próximas de zero.
Para garantir que você esteja aquecido lá no topo da Europa, é bom utilizar roupas aderentes ao corpo, como roupas de segunda pele, tanto nas pernas como no peito, por debaixo dos agasalhos. Usar duas meias também ajuda, já que o pé é uma das partes mais frias do corpo e também a parte que terá maior contato com a neve da região. Finalmente, é essencial o uso de um casaco impermeável, de material que bloqueie totalmente a entrada do vento e a saída do calor. Luvas e cachecóis também são importantes, embora seja possível sobreviver sem elas no verão. Óculos escuros, protetor solar e tênis/sapato/bota de solado alto são extremamente aconselháveis.
Aletsch Glacier
O que mais impressiona é a visão para o Aletsch Glacier, com impressionantes 22km de extensão.
É a mais longa geleira (glaciar) dos Alpes e é considerado patrimônio da humanidade pela UNESCO. “Geleira (português brasileiro) ou glaciar (português europeu) é uma grande e espessa massa de gelo formada em camadas sucessivas de neve compactada e recristalizada, de várias épocas, em regiões onde a acumulação de neve é superior ao degelo. É dotada de movimento e se desloca lentamente, em razão da gravidade, relevo abaixo, provocando erosão e sedimentação glacial.” (Fonte: Wikipedia)
Caminhar na Neve
Além das paisagens impressionantes do alto da Sphinx, o que é mais legal aqui no Jungfraujoch é poder caminhar na neve. Ou seja, o lugar não é só panorâmico, como também sensorial. Da primeira vez, em 2008, nem fui com sapatos adequados, fui com um sapatênis que ficou todo molhado e de tempos em tempos eu entrava na parte interna da estação para secá-lo com o aquecedor. Da segunda vez, fui com um tênis de solado mais alto.
O caminho aplanado permite que você caminhe com segurança pela neve |
A caminhada da base do Sphinx vai até o Mönchsjoch Hut (1h de caminhada), um ponto de apoio para os montanhistas. Por isso, até mesmo para quem não vai escalar as montanhas, é possível ter esse gostinho de chegar lá e se sentir mais perto dessa natureza espetacular.
Como disse, a experiência não é só panorâmica, mas sensorial, por isso vale a pena brincadeiras com a neve |
Palácio de Gelo
Finalmente, de volta ao interior do Jungfraujoch, você encontra o Palácio de Gelo, um lugar 20 metros abaixo da neve, onde passagens subterrâneas dão acesso a galerias e estátuas de gelo. Só tome cuidado para não escorregar no gelo ou grudar no gelo, rs, mas pode encostar e tirar fotos à vontade.
O lugar conta, a partir de abril de 2012, com o Alpine Sensation, uma experiência de luzes, imagens e música. Como da última vez que estive foi em 2010, ainda não tive oportunidade de conferir.
E assim terminou nossa visita ao Jungfraujoch. No retorno, ainda desci em Kleine Scheidegg e Lauterbrunnen, para conferir de perto aquela cachoeira no meio da cidade. Mas isso é assunto para um próximo post, além de comentarmos mais sobre as opções do que fazer em Interlaken.
Somente para recapitular, vamos ver passo a passo, como chegar ao Jungfraujoch.
Como chegar no Jungfraujoch
Passo a Passo
1 – Hospede-se em Interlaken ou em uma cidade próxima, que permita que você viaje e volte no mesmo dia até Interlaken. Em 2008, fiquei em Interlaken, e em 2010, nós ficamos em Berna, 1 hora de distância de Interlaken.
2 – Compre o Swiss Pass para poder circular livremente de trem pela Suíça.
3 – Compre a passagem até o Jungfraujoch em qualquer posto de venda da SBB, já que a viagem não está inclusa no Swiss Pass (CHF 180,00 ida e volta). Com o Swiss Pass, você tem desconto.
4 – Vá agasalhado e preparado para andar na neve, mesmo no verão.
5 – O local de embarque é na estação Interlaken Ost. De lá, até Lauterbrunnen ou Grindelwald, a viagem está inclusa no Swiss Pass. A partir desses pontos, é preciso ter um ticket exclusivo para o Jungfraujoch. Chegando lá em cima, não é preciso pagar mais nada.
6 – Saia cedo, para aproveitar melhor o dia. A viagem até o topo demora mais de 2h. São 4h ida e volta. No caminho até o Jungfraujoch, existem várias paradas interessantes, como Lauterbrunnen, Grindelwald, Kleine Scheidegg e Wengen. Você pode descer e subir novamente nos trens em qualquer parada.
7 – Leve remédios. Lá em cima, você pode sentir alguns efeitos colaterais por causa da altitude, como falta de ar, dor de cabeça e até enjôo.
8 – Leve água e um lanche. No Jungfraujoch existem várias opções de restaurantes e cafés, mas obviamente os preços não são nada convidativos.
FICHA TÉCNICA:
Título: Jungfraujoch – Top of Europe
Direção: Alpes Berneses, Suíça
Produção: Jungfraubahn – Jungfrau Railway. A passagem custa cerca de CHF 180,00 ida e volta.
Fotografia: Fábio Pastorello
O melhor: O caminho todo é impressionante, desde o contato inicial com o Monte Eiger em Kleine Scheidegg até o mirante no alto do Sphinx, mas o melhor mesmo é a oportunidade de ter contato com a neve mesmo estando no verão.
O pior: A viagem é cara e extensa, principalmente no trecho final, e alguns podem sentir o efeito da altitude.
Ano: 2008 e 2010
País: Suíça
Avaliação: ★★★★★
Sugerimos a leitura a seguir: O que fazer em Interlaken
© 2013 Fabio Pastorello. Todos os direitos reservados. A reprodução de textos e/ou imagens não é permitida sem prévia autorização do autor.
Nota: Esse post contém links para sites afiliados (Booking.com)
84 Comentários
Fábio , adorei o seu blog, ele caiu como uma luva para os meus planos! Muito obrigada !!!
Vou explicar… Vou viajar com meu marido e minha filha de nove anos, que ficou decepcionada quando soube que não iríamos à Europa no inverno….choramingando ela disse "mas mãe, eu quero ver neve!" Tadinha, morri de pena pq vamos em pleno verão ! Meados de julho…. Tudo começou com a ideia de conhecer o sul da Alemanha… Aí eu fui lendo, lendo, lendo e cada vez me encantando mais …. Enfim, como a Suíça está ali bem pertinho da Alemanha, programei 3 dias em Zurique …. MAS depois do seu blog, acho que o sonho da minha filha poderá se tornar realidade… É isso mesmo? Tem neve no final de julho la em Interlaken e Jungfraujoch ?
Muito obrigada!
Amélia Luz
Oi, Lucila. Vamos lá!!!
O bilhete do Jungfraujoch você pode comprar até pelo site deles, mas caso prefira também pode adquirir junto com a compra do Swiss Pass, em que guichê da companhia suíça de trens.
Mas uma vez comprado, a data está fixa. Pode ser que no dia as condições do tempo não estejam boas, por isso muita gente deixa para comprar a passagem no dia da viagem, embora haja o risco do trem estar lotado, principalmente nos meses de julho e agosto.
A passagem é para Jungfraujoch e associada com o Swiss Pass permite que você embarque e desembarque em qualquer estação no caminho.
Existem máquinas e funcionários para vender os bilhetes, depende da estação em que você estiver.
Sobre o cartão de crédito, puxa não me lembro, mas quase certeza que sim.
Os suíços são muito educados e prestativos, não se preocupe.
Abração!!!
Oi Fabio…Grata por tudo isso que vc escreveu,pretendo fazer esse mesmo passeio que vc, mas ainda tenho pequenas dúvidas, poderia me orientar? Chegando em Berna, eu já compro o Swiss Pass, e espero chegar até Interlaken para comprar para Jungrfarujoch ? Vc comentou sobre ter que descer em Lauterbrunnen ou Grindelwald, e tomar o outro trem, eu já compro a passagem para Jungfrau ida e volta, ou eles mesmo já inclui? Só existe máquinas para comprar as passagens, ou tem funcionários que vende? Eles aceitam cartão de crédito para compra de passagens? Os suiços são receptivos para fornecer informações? Desculpe tantas perguntas, ainda há outras, mas fico por aqui. Grata…
Obrigado pelo comentário. Só faltou deixar seu nome, mas fiquei super feliz que deu para dar uma passada por aqui e dizer como foi. Abraços.
Olá Fábio e leitores.Estivemos na Suíça em março de 2015 e gostaria de deixar meus agradecimentos pelas dicas. Visitamos o Jungfraujoch e segui as dicas do blog que foram ótimas.Deu tudo certo e super recomendo o passeio. Enfim…obrigada.
Oi, Ana. Que bom que o blog te ajudou. Esqueça o real. Eu sugiro que você leve uma parte em dólar ou euro (que são moedas fáceis de encontrar no Brasil) e também leve um cartão de crédito habilitado para saques internacionais. Assim que você chegar no aeroporto, pode fazer um saque em moeda local. Se quiser ficar um pouco mais tranquila ainda, troque um pouco de dinheiro no aeroporto aqui no Brasil mesmo, lá você encontrará o franco suíço com mais facilidade, mas só troque o mínimo para não chegar zerada. Abraços.
Oi Fábio! Viajo pra Suíça semana que vem e seu bloq foi o que mais me ajudou até agora! Estou super aflita com a questão do câmbio! Se eu levar dinheiro daqui em reais mesmo, eles trocam lá? Ou vc me aconselha levar só dólar? Aqui tá bem caro o franco-suíço, quase igual o euro! Sou super medrosa nunca viajei pra Europa! Se puder me ajudar te agradeço muito!!! Bjs!
Oi, Roberto. Acho que 2 ou 3 dias em Interlaken são recomendados. Você também pode escolher ficar mais 2 dias em Zurique e 2 dias em Lucerna e/ou Berna. São todos destinos imperdíveis para se conferir. Também recomendaria Zermatt, mas é um lugar bem romântico, acho que é melhor deixar para ir numa próxima vez com a sua esposa. Abraços.
Cara, que excelente publicação, paragens!, Queria sua ajuda irmão, estou indo a sucia em novembro sozinho, estava programado tudo com minha esposa e ela não poderá mais ir, vou a um curso em basel por dois dias e depois terei uns 7/8 dias livres para passear, queria saber o que você me recomenda para fazer sozinho, ja sei que interlaken é destino certo, o que mais você recomendaria? muito obrigado e grande abraço
Oi, Flávia. Que bom saber que você curtiu. Viajar a dois para a Suíça é um sonho, vocês irão adorar.
Em relação à dúvida do trem, lá você usará muito. Existem outras alternativas de transporte como carro, que infelizmente não posso opinar, mas o trem é o meio de transporte mais famoso e eficiente. Eu acho que vale a pena comprar o Swiss Pass de 4 dias, se vocês comprarem para os dois juntos, tem 10% de desconto. Se faltar um dia, aí vocês compram uma das passagens avulsas mesmo.
Mas vocês podem também botar todas as viagens que farão na ponta do lápis e ver se vale a pena, mas eu compraria mesmo o passe, que aí vocês podem pegar trem à vontade sem se preocupar. 🙂
Abraços e obrigado pela visita.