Quais as dicas práticas e essenciais para uma viagem a Buenos Aires? Que moeda levar, qual o câmbio, como circular na cidade, dá para viajar só com o RG, são algumas das dúvidas que o viajante pode encarar antes e durante sua viagem.
Buenos Aires é um dos destinos internacionais mais visitados pelos brasileiros e eu tinha visitado a cidade duas vezes, mas mesmo assim eu me deparei com algumas dessas dúvidas antes de embarcar.
E algumas dessas dúvidas não possuem respostas tão fáceis e óbvias, por isso resolvi montar essa lista para compartilhar minha experiência e quem sabe ajudar futuros viajantes.
Se você lembrar de mais alguma dica ou informação interessante, não deixe de compartilhar no final desse texto, assim você também pode ajudar outros viajantes que seguem rumo à capital portenha.
Buenos Aires: Top 10 Dicas de Viagem Importantes na Argentina
Como Chegar, Que Moeda Levar (Câmbio), Como Circular de Ônibus, Metrô ou Uber em Buenos Aires
1 – Como Chegar em Buenos Aires
Chegar em Buenos Aires não parece tão difícil assim, são diversos voos diários, das principais companhias aéreas como LATAM, Gol ou Aerolineas Argentinas, entre outras. Como a oferta é boa, as promoções são frequentes.
A cidade possui dois aeroportos: Ezeiza (EZE) e Aeroparque (AEP – Aeroporto Jorge Newbery). Ezeiza fica mais distante e equivale aos aeroportos do Galeão (no Rio) ou Guarulhos (em São Paulo). É maior, tem melhor infraestrutura, mas você vai morrer com uma grana maior no transporte para o centro.
Por isso, procurei até achar um voo com chegada e partida de Aeroparque. O aeroporto fica pertinho do bairro de Palermo, portanto você vai gastar bem menos em transporte. Equivale aos aeroportos de Congonhas em SP ou Santos Dumont, no Rio.
O Aeroporto de Ezeiza divulgou em novembro de 2017 o projeto “Brazilian Friendly”. Entre as iniciativas do aeroporto para receber melhor os brasileiros, estão o treinamento dos profissionais para falar português, todos os lugares do aeroporto passam a aceitar pagamento em reais e divulgação de um blog para celular com informações turísticas em português. Ótima iniciativa.
De táxi ou de Uber para o centro
Minha corrida de táxi do Aeroparque até o Dazzler Recoleta, hotel que fiquei hospedado na primeira parte da viagem, deu 130 pesos. Na cotação de quando eu fiz a viagem, dá cerca de R$ 30,00, ou seja, baratíssimo, mesmo com o taxista errando o trajeto e ainda cobrando um adicional de bagagem.
Por isso, fica a dica: passe o endereço específico e se possível já pesquise direitinho a localização, pois mesmo que os taxistas tenham GPS no carro, nem sempre ele funciona direito. Então se você passar o endereço de forma mais específica, como no cruzamento da Las Heras com a Azcuénaga por exemplo, a chance de ser enganado é menor.
Leia mais sobre nossa hospedagem no Hotel Dazzler Recoleta em Buenos Aires
Para ir embora, eu estava hospedado num Airbnb em Palermo, aí pedi um Uber e a corrida saiu por 90 pesos. Ainda mais barato e camarada. Ou seja, ir e voltar para o Aeroparque é a saída.
Mas supondo que não role uma passagem com preço para lá, o negócio é ir mesmo para Ezeiza. Aí o valor da corrida aumenta substancialmente, então talvez seja o caso de contatar um transfer.
- Saiba mais sobre o serviço do Uber em Buenos Aires, no Aires Buenos Blog
Leia o post completo e as dicas do Viagem Cult: Como ir do aeroporto ao centro
Salve no Pinterest para consultar depois
2 – Documentos para viajar: RG ou passaporte?
Sim, dá para viajar para Buenos Aires somente com o RG, mas logo no check-in em São Paulo eu levei um susto.
O funcionário da GOL olhou meu RG e disse que talvez eles não me deixassem entrar. Meu RG estava um pouco rasgado em uma das partes, e segundo o funcionário, a imigração da Argentina pode implicar com qualquer pormenor. Não contava a meu favor o adicional que meu RG já tem 10 anos de existência.
Fique ligado nos critérios da foto ser reconhecível com sua aparência atual, da antiguidade do documento e do estado de conservação. Portanto, na dúvida, leve um RG novinho ou o passaporte mesmo.
Eu acabei deixando o passaporte em casa porque não gosto de andar com ele, mas me arrependi. Viajei meu tenso e respirei tão aliviado quando passei da imigração, como quem consegue atravessar a imigração dos Estados Unidos após a era Trump.
Importante: caso você viaje com o RG, eles vão carimbar a sua entrada num papel. Esse papel será solicitado na saída da Argentina, então é fundamental guardá-lo com todo amor e carinho. Quem viaja com o passaporte, já tem o carimbo no passaporte
3 – Que moeda levar e como fazer o câmbio em Buenos Aires?
É importante levar dinheiro em espécie para Buenos Aires. Muitos lugares que eu fui não aceitavam cartão de crédito, principalmente mercadinhos. Aqui no Brasil a gente paga até cafezinho de R$ 5,00 com cartão de crédito. Lá o café é bem mais caro e eles não aceitam cartão.
O câmbio na Argentina é um pouco complicado. Na verdade, complicado mesmo é encontrar taxas boas, já que o câmbio oficial (dos bancos por exemplo) é bem mais caro do que das casas de câmbio paralelo. Por isso, fui atrás de algumas dicas, mas mesmo assim fiz burrada. Não cometa os mesmos erros, a gente erra antes pra você não errar depois.
A principal delas é escolher se você embarca para a Argentina com reais ou dólares. Trocar reais por pesos argentinos sai bem mais caro do que trocar dólares por pesos argentinos. Mas será que compensa fazer a troca “dupla”, ou seja, trocar o seu dinheiro em real por dólares no Brasil, e chegando lá trocar os dólares por pesos?
Uma coisa é certa: não compensa comprar pesos argentinos aqui no Brasil. A taxa é péssima. Deixe para trocar lá.
3.1 – Fazendo o câmbio no aeroporto
Tanto em Aeroparque como em Ezeiza, existem postos do Banco de la Nación Argentina que fazem câmbio. Já as taxas, não necessariamente são boas.
Chegando no Aeroparque, fui dar uma olhadinha na taxa de câmbio do Banco da la Nación Argentina e estava bem ruim viu (para trocar reais por pesos). A dica é só trocar o imprescindível para você sobreviver alguns dias em Buenos Aires, até achar uma casa de câmbio com uma taxa mais competitiva.
Nota: Os dados a seguir se referem a uma data específica e são somente uma amostragem para fins de comparação. As taxas de câmbio obviamente variam dia a dia e até mesmo dependem da hora do dia que você as consulta. Referência: Outubro/2016.
Cotação: US$ 1,00 > ARS 15,00 (para cada 1 dólar, pagava-se 15,00 pesos)
Cotação: R$ 1,00 > ARS 3,90 (para cada 1 real, pagava-se 3,90 pesos)
Antes de viajar, pesquisei a cotação do dólar no Brasil, então vejamos se a gente fizesse a troca dupla de moeda.
Cotação: R$ 1,00 > US$ 0,30 (para cada 1 real, pagava-se 0,30 dólares)
Cotação: US$ 0,30 > ARS $ 4,50 (para cada 0,30 dólares, pagava-se 4,50 pesos)
Ou seja, só de cara já dá para ver que mesmo fazendo a conversão 2 vezes, ainda assim você teria mais pesos do que se trocasse diretamente seus reais por pesos no Banco de la Nación Argentina.
Confira as dicas de câmbio na chegada em Buenos Aires do Viaje na Viagem
3.2 – Fazendo saques em pesos nos caixas eletrônicos
Como a fila do Banco de la Nación Argentina estava um pouco grande (e eu não tinha certeza se a taxa compensava ou não, principalmente para trocar reais por pesos), resolvi sacar direto num terminal de caixa eletrônico do aeroporto.
Para isso, é importante lembrar de liberar a transação junto a sua operadora, ANTES da viagem.
Fizemos o saque e o banco argentino cobrou uma taxa de 92,40 pesos pela transação. A operadora do cartão de crédito ainda cobrou outra taxa, mais R$ 20,00. Isso sem contar o IOF de 6,38% que todo mundo já sabe que existe nas operações no exterior.
Putz, na hora eu já percebi o mau negócio, mas queria testar para mostrar para vocês. O dinheiro já sai na moeda local. Podia até ser mais caro, mas ganha no quesito praticidade.
Dá uma olhada quanto ficou a transação.
> Saque: ARS 1.000,00 + ARS 92,40 (taxa do banco argentino) = ARS 1.092,40 > R$ 261,18 + R$ 20,00 (taxa do cartão) + R$ 16,67 (IOF) = R$ 297,85 (gasto final).
> No final das contas, para conseguir 1.000 pesos argentinos líquidos, eu gastei R$ 297,85, uma taxa de conversão de 3,35.
Ou seja, pééééééééssimo negócio fazer o saque com o cartão de crédito, nem tanto por causa do IOF, mas principalmente por causa das 2 taxas cobradas pelos bancos.
3.3 – Trocando em casas de câmbio
Alguns dias depois, fui na casa de câmbio Metrópolis no Recoleta Mall e troquei mais um pouco de dinheiro.
O procedimento é bem simples, só chegar, apresentar a quantia a ser trocada, assinar um formulário e levar o dinheiro em pesos.
Mas é bom verificar pois algumas casas de câmbio têm limites mínimos para a transação, que giram em torno de US$ 100,00 ou R$ 350,00. Menos que isso, você não consegue trocar. Procurei duas casas de câmbio na Calle Sarmiento (que é mais ou menos um polo de casas de câmbio, próximo da Calle Florida) que tinham essa regra.
Para melhores taxas, evite fazer a troca de dinheiro fora do horário comercial.
Cotação R$ 1,00 > ARS 4,30 (para cada 1 real, paga-se 4,30 pesos).
No final das contas, as formas econômicas foram levar dólares do Brasil e trocar por lá, ou trocar reais diretamente nas casas de câmbio paralelos, como a do Recoleta Mall ou aquelas da Calle Sarmiento.
Lista de casas de câmbio em Buenos Aires no Aires Buenos.
4 – Como Circular em Buenos Aires: táxi, Uber ou a pé
O táxi lá é tão barato e a quantidade de carros é tão grande que o pessoal do Encontro de Blogueiros só queria mesmo andar de táxi e Uber. Foi ótimo para a gente ganhar tempo, e como estávamos quase sempre em grupo, dividindo a corrida ficava ainda mais barato.
Mas é sempre bom ficar de olho no táximetro. Confira se o taxímetro está ligado, assim você tem maior controle sobre o valor da corrida.
Confira alguns golpes de taxistas e no metrô relacionados pelo Meus Roteiros de Viagem.
O Uber, infelizmente, não é tão eficiente como em São Paulo. Em Buenos Aires, o sistema ainda encontra resistência dos taxistas e a oferta de motoristas é pequena. Então, é preciso um pouco de paciência para esperar os carros, isso quando eles não vem com o valor adicional. Enfim, ainda assim o Uber tem valores melhores que os táxis.
Mas confesso mesmo que eu adorava andar a pé pela cidade. Buenos Aires é uma cidade muito agradável para se caminhar, então sempre que a distância permitir, coloque as pernas para bater.
5 – Como andar de metrô de Buenos Aires: você precisa de um SUBE
Mas obviamente, muitas vezes as distâncias não permitem uma caminhada e nem só de Uber e táxi vive um turista.
Para andar de metrô ou ônibus, por exemplo, o que poderia ser simples não é tão fácil. Você precisa de um cartão, o SUBE (um tipo de bilhete único como em São Paulo), que não é vendido nas estações de metrô, acreditem.
Como comprar o SUBE
Para comprá-lo, você precisa procurar algum comércio com o sinal do SUBE (o cartão custa 25 pesos). Pode ser um Kiosko (uma espécie de comércio pequeno que vende um pouquinho de tudo), uma banca de jornal (dê uma olhada nas bancas do aeroporto e se puder, já compre o SUBE lá) ou algum outro tipo de comércio local.
Desde maio de 2016, não é mais possível viajar no metrô sem o SUBE. Veja uma relação de postos de venda no site do SUBE.
Como carregar o SUBE
Comprado o cartão SUBE, aí sim você vai para a estação de metrô e carrega o cartão (7,50 pesos a viagem, os valores diminuem para maiores quantidades de viagens), seja no guichê da estação ou num terminal de recarga (foto acima). Aí, andar de metrô fica finalmente fácil como em qualquer lugar do mundo.
Uma gentileza e tanto, mas adorei que no apartamento Airbnb em que eu fiquei em Palermo, a proprietária (a Gisele do blog Aquí me Quedo) deixa o cartão SUBE na porta para os hóspedes. Você usa à vontade e no final retorna ao mesmo lugar que encontrou.
Veja mais informações sobre o metrô de Buenos Aires no blog Aires Buenos
6 – Como andar de ônibus em Buenos Aires: você precisa dizer o destino
O bom é que o cartão SUBE também funciona nos ônibus.
Ao embarcar (pela frente do ônibus), você precisa informar ao motorista qual o seu destino, aí então ele libera o terminal para você passar o cartão e ser cobrado pela passagem (que custa 6,50 pesos).
Uma dica para saber trajetos de ônibus é entrar no Google Maps e ele vai te indicar a linha, o ponto de embarque e o trajeto, fácil assim.
7 – Buenos Aires de bike: tour guiado ou independente
Uma alternativa muito legal para andar na cidade é usar uma bicicleta. A cidade é plana e embora seja bem gostosa para caminhar, algumas distâncias são longas e pode ser bem cansativo.
É o caso de passear pelos parques de Palermo, por exemplo. São longas quadras, mas caminhos super agradáveis. Um dos caminhos que adoro percorrer é entre os bosques de Palermo e a Recoleta.
Tour de Bike Guiado em Palermo e Recoleta
Nós fizemos um tour guiado com o pessoal da Biking Buenos Aires e foi genial. Para marinheiros de primeira viagem, o ideal mesmo é fazer com a companhia de guias experientes, que vão buscar as melhores rotas e zelar pela sua segurança.
O ponto de encontro foi em frente ao Jardim Botânico de Palermo e durante todo o passeio, fomos acompanhados por 2 guias, que ficavam acompanhando e evitando as ovelhas desgarradas, o pessoal que acaba parando para tirar uma foto e esquece que está num tour.
O tour pode ser um pouco caro (US$ 60,00 o valor do tour pela Zona Norte de Buenos Aires, onde estão os bairros de Palermo e Recoleta) mas vale super a pena.
Aluguel de Bicicleta em Buenos Aires
Para os mais experientes e independentes, a Biking Buenos Aires também aluga bikes, pelo valor de US$20,00 ou ARS 240,00 por dia ou US$ 5,00 ou ARS 60,00 por hora.
A desvantagem é que o escritório deles para a retirada das bicicletas alugadas fica em San Telmo e não em Palermo, mas enfim, pedalando acho que dá para chegar rapidinho e é uma ótima opção para quem ficou hospedado na parte antiga de Buenos Aires.
8 – Como usar a internet: WiFi e chip de celular
Em tempos de snapchat, Instagram stories e diversos aplicativos de celular que facilitaram muito a nossa vida durante as viagens, fica difícil ficar desconectado. Por isso, uma de minhas preocupações foi providenciar um chip local para poder ficar conectado em Buenos Aires.
Usar os serviços da minha operadora ia ser bem caro, viu. A Vivo cobra R$ 29,90 por dia de conexão.
Chip pré-pago da Movistar
A alternativa foi comprar um chip de telefonia argentino. Optei pela Movistar. Para comprar, fui novamente no Kiosko (aquele mesmo que vende o passe de metrô e de tudo um pouco) pesquisar. Não são todos os que vendem (a maioria só vende a recarga), então tem que ir perguntando. Achei um bem pertinho do meu hotel lá na Recoleta.
O casal foi super atencioso, eles pegaram o chip da Movistar (que é maior do que o meu), cortaram direitinho para caber no meu Samsung S7, ligaram para a operadora e validaram para mim. Na própria embalagem há um telefone que é preciso ligar para validar o chip (é preciso guardar a embalagem que tem o número do seu telefone argentino). Tudo isso por ARS 20,00 mas dá até para encontrar mais barato.
Mas nesse kiosko não vendiam os créditos. Tive que ir em outro kiosko e lá sim comprei o crédito de ARS 60,00. O próprio funcionário fez a validação para mim.
Todo dia eu recebia torpedos da Movistar informando que eles estavam debitando ARS 5,50 do meu saldo, que é o valor mínimo para usar 50 MB no dia. O procedimento é automático.
Minha média de gastos foi de ARS 10,00 por dia, portanto os ARS 60,00 para os 6 dias que eu fiquei por lá, deram certinho.
Dá uma olhada nas dicas de como comprar um chip do Para Viagem.
Wi-Fi em Buenos Aires
Apesar de ter comprado o chip, na maior parte do tempo usei o wi-fi público de Buenos Aires.
Ele está disponível em quase todos os lugares, e não se restringe a cafés, restaurantes ou hotéis.
Andando na rua mesmo, aparece a mensagem de que você pode se conectar ao WiFi da TeleCentro. Eles pedem que você coloque um e-mail. Vale só por 15 minutos e você precisa ficar colocando o e-mail toda vez, mas para um acesso ou outro, quebra um galho.
9 – Alugue um amigo: Rent a Local Friend
A proposta pode ser meio doida, mas que tal alugar um “amigo” em Buenos Aires. Pois é, a melhor experiência que você pode ter em um destino de viagem é conhecer alguém do local, para te mostrar os cantinhos escondidos da cidade, aqueles segredos que só quem mora lá conhece.
Nós do Encontro de Blogueiros de Buenos Aires tivemos o privilégio de visitar a cidade com a companhia de pessoas que vivem nela, então esse foi um dos principais motivadores que me fizeram participar desse encontro.
Acompanhar um blog e seguir as dicas de viagem também é uma ótima forma de conhecer em detalhes o destino. Para isso, recomendo fortemente os blogs dos organizadores do nosso encontro, que têm informações essenciais para conhecer realmente Buenos Aires.
Rent a Local Friend
Mas ainda assim, você pode optar por contratar um amigo local. A proposta é um pouco diferente de um passeio guiado, geralmente feito por um guia turístico (que também é muito legal, confiram nosso tour Lado B em Buenos Aires), mas que você divide com outras pessoas.
No Rent a Local Friend, você tem a companhia exclusiva desse “amigo”, que vai fazer um passeio em sua companhia. A pegada é totalmente diferente de um tour guiado, bem mais informal. A Gisele Teixeira, do blog Aquí me Quedo, que é local friend em Buenos Aires (onde vive há mais de 5 anos) explica: “Como o nome diz, é um amigo. E mostra ao turista o local onde vive da mesma forma que faria se recebesse alguém que conhece de longa data. Seus lugares preferidos, os cantinhos secretos que só os locais sabem, o bar da esquina”.
Leia mais sobre o conceito do Rent a Local Friend no Aquí me Quedo
Tour Arquitônico em Buenos Aires
O Eduardo Baro, companheiro da Gisele Teixeira e assim como ela, grande conhecedor da cidade, fez conosco um passeio arquitetônico pelo centro de Buenos Aires que também adoramos.
A gente conheceu a Casa Rosada de lado, de trás, de frente. Ficou sabendo que antigamente ela era pintada de sangue de boi e cal, viu a história dos prédios próximos e de alguns marcos da cidade, como o Banco de la Nación Argentina (com um enorme portão que teria esmagado um cliente atrasado) e a Catedral Metropolitana com os restos do libertador do país, José de San Martin. Tudo com a companhia das informações precisas e interessantes do Edu.
Para conferir outras opiniões sobre o serviço, confira a página do Rent a Local Friend no TripAdvisor.
O tour arquitetônico do Eduardo Baro não ocorre em períodos pré-determinados. Para realizá-lo, entre em contato com ele através do e-mail: [email protected] ou via o site do Rent a Local Friend.
10 – Leve Adaptador de Tomada
O padrão de tomada em Buenos Aires é de dois pinos achatados mas não paralelos, ou seja, diferente das tomadas no Brasil. Por isso, é imprescindível levar um adaptador de tomada.
Algumas das tomadas possuem também os pinos redondos, onde dá para encaixar o equipamento. Mas fique ligado: em algumas tomadas eu conectei mas ele simplesmente não funciona ou demora muito para carregar. Conclusão, deixei o equipamento carregando a noite e no dia seguinte ele não tinha carregado.
Na dúvida, melhor ir mesmo com o plug padrão de lá e leve também extensões ou benjamins, para garantir que você consiga carregar todas câmeras, celulares, notebooks e demais equipamentos necessários.
É isso aí, espero que tenham gostado das dicas e não esqueçam de acrescentar suas contribuições pessoais e experiências de viagem, aqui no final do post.
© 2016 Fabio Pastorello. Todos os direitos reservados. A reprodução de textos e/ou imagens não é permitida sem prévia autorização do autor.
Leia também:
O que fazer em Palermo Buenos Aires
Tango em Buenos Aires:
Shows Madero Tango e Piazzolla Tango
Fontes e outras referências:
7 Dicas Básicas para Turistas de Primeira Viagem: Blog Aires Buenos
Roteiro Completo Dia a Dia: Viaje na Viagem
25 Comentários
Boas dicas a cidade é a queridinha da América Latina mas… cuidado brasileiros !!! em geral los Hermanos adoram nos dar rasteiras… fui roubado no hotel Principado Downton nenhuma indenização por danos materiais e ou morais… booking têm que tomar cuidado com os hotéis que indicam…
Poxa, que situação chata hein Saulo. Mas fica registrado o alerta. Abraços.
Saudades de Buenos Aires 🙂 Passei 30 dias maravilhosos na capital argentina. Meu primeiro perrengue foi justamente a falta de informação sobre o cartão subte, não sabia que precisava dele e resumindo, acabei tendo que pagar um táxi no meu primeiro dia na cidade, pois a ideia era usar o ônibus, mas por ser um feriado, a maioria dos estabelecimentos estavam fechados (o motorista do ônibus simplesmente não aceita dinheiro, tentei rs, mas tem que ter o cartão mesmo).
Abraços
Gente, achei esse sistema do metrô muito confuso, por isso a minha primeira ideia foi fazer logo um post para explicar. Abração.
Gostaria de agradecer o conteúdo do seu Blog, resumido porém completo. Gostaria de fazer uma nota sobre a troca de dinheiro. No Banco Nacion eu troquei R$ 400 por 5.55 Pesos, achando que na cidade eu arrumaria alguma coisa melhor. Massssss, não foi assim o melhor que peguei foi em uma banca de jornal na Corrientes por 5,25. Sobre passeios eu comprei com o Guia Júnior por preços bem mais legais que em agencias de rua. Whatss do Júnior é de SP mas ele mora lá. 11 94214 6568. Ele me deu a dica de ir na KIKA uma balada GLS mto toppppppppppp.
Que legal Bruno. Obrigadão pelas dicas. Preciso voltar a Buenos Aires com o Cleber, fui sozinho dessa última vez e acabei não fazendo muitos programas GLS. Mas na outra vez fomos naquele restaurante Inside e adoramos, agora ele mudou para Pepo Pepona mas ainda não conheci. Abração.
Oi amigo
Tava vendo sua explicação quanto ao cartão de crédito. Você fez saque do
Limite?
Você sabe me dizer se consigo pagar as diárias do hotel em cartão de crédito lá?
Desbloqueei meu cartão para viagem internacional mas ainda tô com receio de usar e dar algum problema
Desde já obrigada amigo
Ei vcs foram a algum tango para gays ? indicações ??
abr
Oi, Thiago. Fomos não. Eu ia na Milonga Tango Queer, que rola de terça-feira, mas bem nesse dia choveu horrores e acabei não indo. Seguem algumas dicas (http://aquimequedo.com.br/2014/10/02/milongas-gay-friendly/). Estando por lá, não deixe de ir do Pepo Pepona (https://www.facebook.com/pepopeponaresto) que antigamente se chamava Inside. É um restaurante onde se você pede pimenta na comida, os garçons vem com pimenta e tudo. hehehe. Abraços.
Ótimas dicas!
Obrigado Leilane!
Suas dicas me ajudaram muito na minha viagem 🙂
Que legal Gabriela. Obrigadão.
Olá Gabriela, ví que vc se deu bem com as dicas, vc teria mais algumas para passar, como no caso de operadoras de celular, câmbio ou uber?? Estou indo a Buenos Aires semana que vem e queria saber mais novidades.
Fabio ameiiii seu post!! Gostos desses assim, cpletões com as informações necessárias. Tudo sobre cambio assino embaixo. Sobre o chip,…vou ter que contar minha novela aqui qualquer hora, eu sofri pra ter internet! Amei! Quero voltar pra Buens Aires já!
Oi Maíra. Obrigadão pelo comentário. Pois é, esse negócio do chip é complicado né. Dei sorte de encontrar um kiosko que o pessoal foi bem legal e fizeram tudo direitinho. Beijos.
Ótimas dicas! Preciso muito voltar em Buenos Aires e apresentar a cidade para minha linda esposa <3
Fabioooo, adorei seu post. Está super hiper mega completo. Eu que moro em B. Aires deveria ter um desse lá no meu blog 🙂 Adorei as dicas e está bem explicadinho. Um abração e volte sempre pra cá!!
Poxa, obrigado mesmo. Vindo de você, fico ainda mais feliz. Muito obrigado, estou morrendo de vontade de voltar já. Beijão.